Era uma vez uma família que vivia em uma pequena cidade pacata. Eu era o caçula de três irmãos, chamado João. Nossa casa era simples, mas sempre recheada de amor e união. Meus pais, José e Maria, eram pessoas de fé, que nos ensinavam constantemente a importância de valorizar e agradecer pela vida que tínhamos.
Um dia, acordei cedo para ir à escola e me deparei com um desafio inesperado. Minhas roupas estavam completamente desordenadas e amarrotadas devido a um problema com a máquina de lavar, que havia parado de funcionar. Normalmente, eu teria reclamado e jogado a culpa nos meus irmãos mais velhos, mas algo dentro de mim me fez parar.
Lembrei-me de uma passagem bíblica que meus pais sempre citavam, sobre como os filhos de Israel reclamaram constantemente pelo caminho difícil no deserto. Decidi que não queria seguir o mesmo caminho. Então, peguei minhas roupas amarrotadas e comecei a alisá-las pacientemente uma a uma, sem reclamar.
Ao chegar à escola, percebi o quanto a minha atitude estava fazendo a diferença na minha vida. No intervalo, um colega de classe me contou sobre a dificuldade que estava enfrentando com a sua família. Ele reclamava o tempo todo e essa atitude acabava afetando a todos ao seu redor.
Aquela experiência me mostrou que reclamar não resolve os problemas, mas apenas traz mais negatividade para nossas vidas. A partir daquele dia, decidi que nunca mais reclamaria.
Aprendi que a gratidão é um presente diário que podemos dar a nós mesmos. Quando a reclamação tenta surgir, lembro-me dos ensinamentos dos personagens bíblicos que nos mostram que a perseverança e a fé são mais fortes que qualquer dificuldade.
Agora, cada vez que vejo uma roupa amarrotada, sorrio e agradeço por ter algo para vestir.