Uma pulga disse a um boi:
– O que lhe aflige é que, sendo tão grande e forte, você se submete aos maus tratos que recebe dos homens e ainda é escravo deles dia após dia, enquanto eu, sendo uma criatura tão pequena, me alimento impiedosamente de sua vida, carne e sangue sem restrição.
O Boi respondeu:
– Eu não desejo ser ingrato, pois sou amado e bem cuidado pelos homens, e eles frequentemente acariciam minha cabeça e ombros.
– Ai de mim!, disse a pulga. Este mesmo tapinha que você gosta, sempre que acontece comigo, traz consigo a minha destruição inevitável.
Moral da história: É melhor não superestimar seus pontos fortes, pois a recompensa dada a outro pode ser sua fraqueza.