Em um reino distante, havia um majestoso castelo erguido sobre uma colina solitária. Chamava-se Castelo da Esperança, onde morava Tomás, um homem de fé inabalável. No entanto, tempos difíceis chegaram ao reino; a colheita falhou e a fome se instalou. Os nobres se reuniram, e a tensão aumentava.
“Precisamos de soluções, e já!”, gritou o barão, batendo a mesa.
Tomás levantou-se, sereno. “Devemos confiar em Deus, mesmo nas adversidades. Ele nunca nos abandona.”
“Fé? Fé não enche barrigas!”, retrucou a baronesa, furiosa. A tensão no ar era palpável, como a tempestade que se aproximava do castelo. Alguns nobres começaram a brigar, apontando uns para os outros, culpando a falta de alimentos.
“Isso não vai resolver!”, disse Tomás, tentando acalmar a situação. Mas a baronesa, cega pela raiva, empurrou uma cadeira, que tombou e fez um barulho ensurdecedor.
“Você fala de confiar, mas onde estava Deus quando nossas colheitas murcharam?”, ela gritou.
“Talvez Deus esteja nos testando”, respondeu Tomás, firme em suas convicções. “A verdadeira confiança é em tempos difíceis. É quando somos chamados a acreditar mais.”
A luta entre os nobres intensificou-se enquanto tempestades de relâmpagos iluminavam a escuridão. Um jovem escudeiro, ouvindo a discussão, teve coragem de se aproximar de Tomás.
“Senhor, como podemos confiar quando tudo parece perdido?”, ele perguntou, com a voz trêmula.
Tomás mirou para o horizonte através da janela do castelo, onde a escuridão chegava, mas ao longe havia uma luz bruxuleante. “A luz no fim do túnel é a esperança que Deus nos oferece. Precisamos olhar para ela, mesmo quando tudo parece escuro.”
Os nobres, um a um, começaram a se aquietar. A tempestade ainda rugia lá fora, mas as palavras de Tomás tocaram seus corações. E assim, no Castelo da Esperança, a confiança em Deus começou a florescer novamente, mesmo em meio às dificuldades. Foi um lembrete de que a fé é a verdadeira fortaleza, capaz de resistir a qualquer tempestade.
