Era uma vez, em uma pequena e esquecida vila, um antigo celeiro. Dentro desse espaçoso celeiro, diversos objetos que já participaram de muitas colheitas guardavam histórias e segredos do passado.
— Quão solitários estamos! — choramingava a Pá, encostada num canto empoeirado.
— Verdade, amiga Pá. Ninguém mais vem nos visitar — concordava o Anzol, pendurado melancolicamente numa das vigas do teto. — Lembro-me de quando o celeiro era o coração da fazenda, transbordando vida e alegria.