Em uma pequena e afastada loja de antiguidades, onde o tempo parecia ter esquecido de passar, morava um grupo peculiar de objetos que, ao cair da noite, ganhavam vida e debatiam sobre as façanhas do mundo dos humanos. Entre eles, havia um espelho dourado de superfície límpida e uma antiga balança de pratos brilhantes. Ambos eram conhecidos por sua honestidade.
— Você sempre reflete a real aparência das coisas, sem jamais distorcer a realidade — comentou a balança, admirando o seu companheiro de loja.