Era uma vez, em um castelo esquecido pelo tempo, habitavam dois objetos de valor inestimável: um cálice de ouro incrustado de pedras preciosas, e uma espada de prata com cabo de marfim. Eles eram mantidos no mais alto patamar da torre mais alta, onde raros raios de sol os beijavam pela manhã.
— Quão solitários somos! — lamentou o cálice num dia em que a brisa fluía suave pela janela aberta.
— Solitários, sim, mas nobres — respondeu a espada, refletindo a claridade no polido de sua lâmina. — E apesar de nossa solidão, mantemos nossa importância.