Em um pequeno sobrado na Rua da Esperança, uma família se reunia como de costume ao entardecer de um domingo. As crianças jogavam bola na rua enquanto os mais velhos conversavam na varanda, entre xícaras de café e pedaços de bolo. Foi ali que começou uma conversa casual que se transformaria em reflexão.
“Vocês viram a nova família que se mudou para o número 58?” perguntou Dona Clara, a matriarca, olhando pela janela para a rua cada vez mais sombreada pelo crepúsculo.