Era mais uma manhã na vila de Sol Nascente. O galo da família Souza, chamado Carcará, já ensaiava seu canto, servindo de alarme para todos ali. A pequena vila era acostumada a acordar com os cantos matinais. Era um som que anunciava esperança, possibilidades e o começo de mais um dia.
Numa casa simples, de janelas abertas para o sol que surgia, a mãe preparava o café. Joana era seu nome, e com ela estavam seus dois filhos, Miguel e Lúcia. Cada um no seu ritmo matinal, meio sonâmbulos, sempre embalados pela melodia do galo.