Era um sábado ensolarado e o parque estava cheio de vozes, risos e folhas dançando ao ritmo do vento. Plantadas em linhas, as árvores se pronunciavam como símbolos vivos de comunidade e força. Aliás, estas eram as mesmas árvores que viram Emma crescer ao longo dos últimos cinco anos. Rodopiando em seu vestido cor-de-abóbora, ela abraçou tronco após tronco, imaginando se cada uma se lembraria dela.
— Mãe, as árvores podem lembrar de nós? — Emma perguntou com uma inocência típica de criança, enquanto olhava para cima, admirando a copa de folhas.