Ana e seu amigo Pedro estavam visitando uma igreja em Roma quando se depararam com a imagem de Nossa Senhora da Conceição, a mãe de Jesus. Ana era uma mulher muito impressionada com a beleza do mundo e sempre gostava de coisas luxuosas e extravagantes. Enquanto isso, Pedro era uma pessoa bastante simples, que acreditava que a felicidade não era medida pelo que se tinha, mas pelas coisas puras da vida.
Pedro percebeu que Ana estava olhando para a imagem com o olhar de admiração, então perguntou:
– Ana, acho que você poderia me dizer o que sentiu ao olhar para a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
– Pedro, eu simplesmente não consigo tirar meus olhos dela, é tão incrível! Uma coisa dessas deve valer uma fortuna, já pensou se pudéssemos ter um artigo assim em casa?
Pedro sorriu com um ar de descrença, sabia que Ana apreciava coisas bonitas e que o costume era algo adquirido para alguns, mas pensou que tomaria esse momento como uma oportunidade de ensinar algo sobre a simplicidade:
– Ana, você sabe o que me chamou a atenção nela?
– Não, o que foi?
– A simplicidade. Eu aprecio muito essa imagem porque ela transmite paz e conforto ao meu coração. O fato de ela ser modesta, sem riqueza ou luxo, mostra que grandeza também pode se manifestar na ausência dessas coisas.
Ana ficou impressionada com as palavras de Pedro. Ela nunca havia pensado sobre a simplicidade e a humildade de Maria. Essa conversa mudou a maneira como ela via as coisas e a levou a repensar seu estilo de vida.
Moral da história: A simplicidade não significa pobreza ou falta de qualidade, mas sim a escolha de valorizar o que é verdadeiro, honesto e digno, sem a necessidade de riqueza ou ostentação. É a humildade que nos conecta ao plano divino e nos ensina a amar sem condições. Assim como a mãe de Jesus, devemos valorizar a simplicidade em nossas vidas e aprender com ela a encontrar a paz.