Na vila ribeirinha de Santa Marina, onde o sino da capela marcava as horas e o rio repetia as nuvens, havia uma oficina de barro que cheirava a terra molhada e lenha. Lucas, jovem oleiro, desejava provar seu valor antes da romaria de Pentecostes...
À sombra das figueiras e com o rumor do grande rio que cortava aldeias distantes, vivia um vilarejo cindido por velhos agravos. De um lado, os canoeiros; do outro, os tecelões. Uns juravam que a água lhes pertencia, outros que o vento lhes devia...