Na vila de São Miguel do Vale, a névoa a cada amanhecer colava-se às pedras da velha ponte como um véu teimoso. A igreja de pedra, com seus sinos silenciosos, guardava a margem mais alta, e do outro lado o casario pobre e os canaviais respiravam...
Na vila de Santa Marina, onde o sal do vento se mistura ao incenso antigo da pequena igreja. Tomé, pescador de mãos calejadas, vivia a contar o que lhe faltava: o peixe escasso, a rede gasta, o preço injusto. Dona Beatriz, viúva de passos leves...