O tempo de justiça
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O tempo de justiça

Era uma manhã de domingo na casa da família Ribeiro. João, o pai, estava sentado à mesa da cozinha, ajustando o velho relógio de parede que herdara de seu avô. Aquele relógio era uma relíquia e, mais do que isso, um símbolo de tradição e disciplina na família.

Maria, a mãe, preparava o café da manhã, enquanto Lucas e Ana, os filhos, disputavam um espaço ao lado do pai, curiosos com o mecanismo do relógio. Entre risadas e brincadeiras, Maria lembrou-se da história de Zaqueu, um cobrador de impostos que, depois de conhecer Jesus, decidiu mudar sua vida para melhor.

Ao meio-dia, a família foi à missa. O sermão do padre Marcos enfatizou a importância do tempo e da justiça social. Ele falou sobre como Jesus usa seu tempo para ajudar aos necessitados e como todos nós deveríamos seguir esse exemplo. De volta para casa, a mensagem ainda ecoava nos corações.

Durante o almoço, João reparou que o relógio da cozinha estava um minuto adiantado. Corrigiu a hora e, pensativo, compartilhou com sua família uma reflexão. “Hoje, o padre falou sobre como podemos usar nosso tempo para fazer a diferença. Pensem no relógio. Cada minuto é uma oportunidade para fazer algo bom.”

Maria, sabendo que a situação financeira de seus vizinhos, os Souza, estava difícil, sugeriu: “Por que não aproveitamos este domingo para ajudar a família Souza? Eles têm passado por muitas dificuldades.”

Lucas, com seus nove anos, lembrou-se da história do bom samaritano que aprendera na catequese. “Os Souza são como aquele homem caído na estrada, e nós podemos ser o bom samaritano.”

A família decidiu então agir. João pegou algumas ferramentas e foi ajudar o Sr. Souza a consertar a cerca de madeira do quintal que estava quebrada. Maria e as crianças prepararam uma grande refeição e a levaram para a casa dos vizinhos. Enquanto cozinhavam, Maria explicava para Ana a importância de dividir o que temos, assim como Jesus fez com os pães e peixes.

Ao final do dia, já com o relógio marcando o início da noite, a família Ribeiro voltou para casa com o coração aquecido. João, sentado na sala de estar, olhou para o relógio de parede e disse: “Cada segundo que passamos hoje ajudando os Souza valeu a pena. Esse relógio me lembra que sempre há tempo para fazer o bem.”

Maria abraçou o marido e as crianças, e todos sentiram uma paz inundar a sala. “A justiça social não é apenas uma grande ação, mas muitas pequenas ações feitas com amor”, disse Maria.

Os dias continuaram, e a família Ribeiro fez disso um hábito. Cada vez que olhavam para o relógio da cozinha, lembravam-se das palavras de Jesus sobre amar ao próximo. Sempre que podiam, estendiam a mão aos necessitados, seguiam os ensinamentos que aprenderam com as histórias bíblicas.

“Aprendemos que como o relógio não para, nosso esforço para sermos justos e bondosos também não deve parar. A verdadeira justiça social começa com cada um de nós, em nosso dia a dia.”

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