O pato e as crianças
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O pato e as crianças

Em um tranquilo e ensolarado dia de verão, Ana e seu irmão Pedro estavam à beira de um lago em um pequeno parque. O calor era intenso, e as crianças se divertiam observando os patos que nadavam placidamente. A água refletia o céu azul, e a brisa suave trazia o perfume das flores.

“Olha, um pato!” disse Ana, apontando para um pato que se destacava dos outros. “Ele é tão diferente dos demais!”
“É verdade!” completou Pedro. “Por que ele não está seguindo os outros?”

A curiosidade deles aumentou. O pato, com penas brancas e um toque de marrom, nadava para longe dos grupos de patos que se reuniam.

“Talvez ele goste de ficar sozinho,” sugeriu Ana.
“Ou talvez ele tenha uma opinião diferente sobre como viver!” disse Pedro, rindo ao perceber a profundidade da sua própria frase.

Enquanto os irmãos observavam, uma figura mais velha se aproximou. Era Dona Clara, a sábia vizinha que sempre tinha um conselho na ponta da língua.
“As diferenças entre vocês e aquele pato são o que tornam a vida interessante, meus jovens,” disse ela.
“Mas por que ele não quer ser como os outros?” perguntou Ana, intrigada.
“Cada um tem seu próprio caminho, minha querida. Não devemos julgar, mas sim respeitar. Cada pato, cada pessoa, traz algo único para o mundo. A diversidade de opiniões nos ensina a amar e aceitar o próximo,” respondeu Dona Clara.

Os irmãos trocaram olhares pensativos.
“Então, se mesmo os patos podem ser diferentes, por que não podemos, nós também?” ponderou Pedro.
“Exatamente!” afirmou Dona Clara. “E é na aceitação da diversidade que encontramos a verdadeira beleza da vida.”

O pato, então, mergulhou na água e reapareceu com um pequeno peixe no bico. As crianças aplaudiram, encantadas.
“Olha, ele sabe o que fazer!” disse Ana.
“É isso! Cada um sabe como viver seu próprio momento!” concluiu Pedro.

Naquele dia, as lições do lago se imortalizaram nas mentes das crianças. Diversidade, aceitação e amor eram as chaves para uma vida plena, como o pato que havia encontrado seu próprio jeito de nadar.

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