Em uma floresta encantada, existia uma família de pequenas criaturas chamadas Luminas, que brilhavam intensamente à noite. Eles viviam em harmonia com a natureza, mas um dia, uma sombra de tristeza pairou sobre a família. A matriarca, Dona Lumina, começou a se sentir cansada e desanimada, pois seus filhos, os Luminos, estavam se distanciando, preocupados apenas com a beleza das flores que os cercavam.
Certa manhã, enquanto buscava energia nas flores, Dona Lumina avistou um beija-flor vibrante, que dançava graciosamente entre as flores. Intrigada, ela aproximou-se e perguntou: “Por que você está tão feliz, pequeno beija-flor, enquanto minha família se entristece?”
O beija-flor sorriu e respondeu: “Eu sou pequeno, mas minha missão é grande. Cada néctar que degustarei não é apenas sobre mim; é para compartilhar a alegria da vida. Eu trago vida às flores e calor ao coração daqueles que observam. Você também pode fazer isso, Dona Lumina. O brilho que tem em seu interior pode reacender a luz de sua família!”
Inspirada, Dona Lumina voltou para casa e compartilhou com seus filhos o ensinamento do beija-flor. Ela lembrou-lhes que suas luzes individuais poderiam iluminar o caminho uns dos outros. Juntos, começaram a ajudar as flores que estavam murchando e a alegrar a floresta com suas risadas, criando um espetáculo de cores e luz.
Com o tempo, a alegria retornou à casa dos Luminas. Eles aprenderam que, assim como o beija-flor, seu propósito era espalhar felicidade e amor ao seu redor. Cada um, com sua luz, poderia tocar o coração do outro e da floresta.
A família Lumina percebeu que as verdadeiras riquezas da vida estavam nas relações, nas pequenas coisas que fazem o ser humano brilhar. A floresta, agora cheia de vida, ecoava risadas e doces melodias, simbolizando a beleza de uma família unida.
E assim, o beija-flor continuou a dançar entre as flores, tornando-se um símbolo de esperança e renovação, sempre lembrando a família Lumina que, juntos, poderiam ser a luz que clareava a escuridão.
