A Praça da Gratidão na Neve Silenciosa
A Praça da Gratidão na Neve Silenciosa
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A Praça da Gratidão na Neve Silenciosa

Em uma manhã fria de inverno, a família Almeida decidiu visitar a praça central da pequena cidade. A neve cobria o chão como um manto branco, e as árvores estavam carregadas de flocos gelados, criando um cenário de encanto e serenidade.

“Parece um conto de fadas, não é?” disse Marta, a mãe, sorrindo enquanto segurava a mão da filha, Ana.

“É lindo!” respondeu a menina, a voz pequena e cheia de entusiasmo.

O pai, Carlos, parou por um momento e observou a imagem da família unida. “Essa praça sempre foi nosso abrigo, não? Aqui celebramos tantos momentos juntos.”

“Lembra do nosso piquenique na primavera?” perguntou Ana, seus olhos brilhando com a lembrança.

“E a noite de Natal?” acrescentou Marta, enquanto admirava as luzes douradas refletidas na neve.

Em meio à conversa, notaram um velho sentado em um banco, envolto em um casaco surrado, observando o movimento da praça com um olhar distante. Carlos sentiu uma pontada no coração e disse: “Devemos oferecer um pouco do nosso calor a ele.”

Marta concordou. “Vou buscar um chocolate quente e algumas guloseimas.”

Ana, curiosa, perguntou: “Por que ajudar um estranho, papai?”

“Porque a gratidão está em compartilhar o que temos. Cada ato de bondade retorna para nós de alguma forma”, respondeu Carlos.

Quando Marta voltou com a bebida e os doces, a família se aproximou do homem. “Bom dia, senhor. Gostaria de nos acompanhar e desfrutar de um chocolate quente?”

O velho olhou surpreso, mas um leve sorriso se formou em seus lábios. “Isso seria muito bom, obrigado.”

Enquanto tomavam chocolate e compartilhavam histórias, Carlos percebeu que o rosto do homem, antes sombrio, agora brilhava com alegria. Ana perguntou sobre o que ele mais apreciava na vida.

“A gratidão. Agradeço por cada dia que respiro, mesmo nos mais frios. Cada um de vocês é um presente”, respondeu o velho.

Naquele momento, Carlos e Marta entenderam que a gratidão não era apenas um sentimento, mas uma prática diária. Ao cuidarem do próximo, aqueceram seus próprios corações, transformando aquela fria manhã de inverno em um dia repleto de amor e comunhão.

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