Em um vale ensolarado, onde carvalhos e laranjeiras floresciam, viviam dois amigos inseparáveis: Lia, uma jovem sonhadora, e Tomás, um rapaz prático e realista. Lia sonhava em um dia colher a famosa Maçã Dourada, a mais suculenta e cobiçada da terra, que, acredita-se, trazia sabedoria e felicidade a quem a mordesse. Tomás, por outro lado, costumava brincar que isso não passava de uma lenda, mas ele respeitava os sonhos da amiga e a apoiava em sua busca.
Certa manhã, enquanto os pássaros cantavam e o sol brilhava forte, Lia decidiu que era hora de partir em busca da Maçã Dourada. Tomás hesitou, mas decidiu acompanhá-la, pois sabia que ela precisava de apoio. Juntos, eles caminharam através de colinas e rios, enfrentando o calor escaldante e os desafios do caminho.
Após dias de viagem, chegaram a um pomar onde as árvores lotadas de frutos balançavam ao vento. No centro do pomar, uma árvore majestosa se erguia, suas folhas brilhando como ouro. “É ela!” exclamou Lia, admirando a Maçã Dourada reluzente.
Mas um guarda, um velho sábio de olhos profundos, apareceu e disse: “A Maçã Dourada não é colhida facilmente; há um preço a pagar. Você deve provar seu valor e determinação.”
Lia, empolgada, aceitou o desafio. O guarda pediu que ela subisse na árvore e alcançasse a maçã, mas a altura era aterradora. Tomás, vendo o medo nos olhos da amiga, lembrando de seus próprios sonhos, encorajou-a. “Você pode! Lute por isso!” Ele a apoiou e ajudou a encontrar seu equilíbrio.
Com coragem e determinação, Lia subiu e finalmente alcançou a Maçã Dourada. Ao morder a fruta, ela sentiu sua energia e uma onda de felicidade, mas também percebeu que não era apenas a maçã que trazia alegria, e sim a jornada compartilhada com seu amigo.
De volta ao vale, Lia e Tomás aprenderam que lutar pelos sonhos é importante, mas o que realmente importa são as pessoas que nos apoiam nessa jornada. E assim, eles sempre lembrariam que, com fé e amizade, qualquer sonho poderia se tornar realidade.