A Corrida da Família Silva
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A Corrida da Família Silva

Era uma tarde ensolarada quando a família Silva se juntou no quintal. Entre risadas e brincadeiras, o pequeno Davi propôs uma corrida. “Que tal ver quem é o mais rápido aqui?”, ele sugeriu, pulando de empolgação.

Sua irmã, Ana, sorriu e concordou. Era conhecida na família como a lebre, sempre rápida e vivaz em suas tarefas. O pai, José, homem trabalhador e sereno, muitas vezes comparado a José, o pai adotivo de Jesus pela sua paciência, não era o mais rápido, mas também decidiu entrar na brincadeira.

A mãe, Maria, cuja paciência e amor lembravam a mãe de Jesus, sorriu gentilmente e se posicionou na linha de partida. Pouco importava quem iria vencer; o mais importante era estar em família.

“Preparar, apontar, já!”, gritou Davi, e os quatro dispararam pelo quintal. Ana saiu na frente, vivaz como uma lebre, seus pés mal tocavam o chão. José veio atrás, com passos firmes e constantes. Maria, sorrindo, acompanhava ao seu próprio ritmo.

Porém, algo inesperado aconteceu. A lebre da família tropeçou numa pedra e caiu. José parou para ajudar, mas Ana, impaciente, insistiu para ele continuar. “Eu sou a lebre da família, eu me levanto rápido!”, disse ela, tentando não demonstrar a dor.

José deu um sorriso compreensivo e seguiu, enquanto Maria alcançou Ana, ajudando-a a se levantar. Elas caminharam lado a lado, cada uma com sua dor escondida, até o fim. Davi, que já havia chegado ao final, voltou correndo, sua preocupação maior do que o desejo de vitória anterior.

Após o ocorrido, a família sentou-se à sombra de uma árvore, e Davi compartilhou uma história que havia aprendido na escola, sobre a lebre e a tartaruga. Todos ouviram atentos e sorriram com a simplicidade da mensagem.

Lição de moral: Na corrida da vida, ser uma lebre é ter a rapidez e impulso, mas ser uma família é saber que, além da velocidade, o suporte e o carinho mútuo são o que realmente nos fazem cruzar as linhas de chegada. Podemos aprender com as lebres e com aqueles que seguem em passos mais lentos. Na união e nos cuidados dedicados uns aos outros, somos todos vencedores. Diremos como a lebre que olha para as estrelas, reconhecendo que, mais do que chegar em primeiro, o importante é a jornada que trilhamos juntos.

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