Na Fazenda Boa Esperança, o amanhecer sempre trazia uma sinfonia de vida. As vacas ruminavam com paciência, as galinhas ciscavam como se bordassem a terra, e as abelhas traçavam caminhos invisíveis entre as flores do pomar. Tudo por ali parecia...
No apartamento 302, as paredes finas guardavam ruídos de vida: panelas, risos contidos, passos apressados. Sobre a mesa quadrada, quatro lugares e, ainda assim, a presença insistente de uma: a Cadeira Vazia. Maria passava a mão no encosto como quem...













