Pregadores da Teologia da Prosperidade fazem uso da vida de alguns personagens bíblicos, como por exemplo Abraão, Jacó e o até o rei Salomão, bem como ensinos de Jesus para fundamentar algumas interpretações equivocadas relacionadas às bênçãos financeiras que são conquistadas através de suas seitas.
Essa “teologia” é na verdade uma heresia que ensina as pessoas que quem tem fé em Deus terá muitas riquezas e sucessos materiais simplesmente por terem a fé no Pai Celeste. Pobreza, doença e sofrimento são vistos como castigo de Deus por causa da falta de fé.
Porém nossa Bíblia Sagrada nos ensina que há coisas muito mais importantes que os bens materiais, como a Salvação Eterna de nossas Almas. E que bens materiais não nos importarão para onde vamos depois de cumprir nossa missão aqui nesta Terra.
Porém Igrejas que “pregam” esse tipo de fé estão crescendo cada vez mais pelo nosso Brasil, principalmente porque apelam para o desespero de uma grande parcela da população: a pobreza. Muitas igrejas ensinam seus fieis que se fizerem parte dos trabalhos e contribuírem com o dízimo será um “Investimento” para que Deus faça ela sair da pobreza e se tornar rica.
É triste de se ver a pobreza espiritual dessas pessoas que pensam nos bens materiais e se esquecem a verdadeira mensagem do Evangelho: a Salvação Eterna. Nossas posses neste mundo não devem ser o motivo pelo qual buscamos Deus e sua Palavra, mas sim a nossa Salvação.
Mas é evidente que Deus não nos quer na pobreza, tanto que por isso, nossa Santa Igreja Católica tem tantas pastorais e movimentos sociais, como nossa querida Sociedade de São Vicente de Paulo, que vem combatendo a Pobreza e as Injustiças Sociais.
Deus quer que todos nós tenhamos vidas confortáveis e que possamos viver em paz, e com toda certeza, sempre que conquistamos algo foi com as graças de Deus. Mas é importante perceber que ter bens materiais não é o foco do Cristão.
Não devemos ir à busca do Deus Enriquecedor, mas sim do Deus Salvador.
Para finalizar esse assunto, recomendo que assista ao video do Padre Paulo Ricardo abaixo sobre esse assunto, onde ele explica como essa prática de deu no meio do Cristianismo.