À sombra das figueiras e com o rumor do grande rio que cortava aldeias distantes, vivia um vilarejo cindido por velhos agravos. De um lado, os canoeiros; do outro, os tecelões. Uns juravam que a água lhes pertencia, outros que o vento lhes devia...
No alto das montanhas, onde as nuvens roçam os telhados de pedra, repousava um antigo mosteiro. Ali, o Abade velava o ritmo das horas, e o Irmão Lucas, monge sábio e paciente, ensinava com silêncio e gestos que valiam mais que muitos livros. Certa...














