Em um vilarejo ensolarado e caloroso, havia um muro alto e imponente que dividia duas comunidades: os do lado esquerdo, conhecidos como os Alegres, e os do lado direito, os Tristes. A história se desenrolava numa tarde quente, quando um menino chamado Lucas, da comunidade dos Alegres, decidiu explorar o local. Curioso, ele se aproximou do muro e ouviu risos e canções dançando do outro lado.
Intrigado, Lucas se aproximou, e, ao olhar por uma fresta, viu crianças da comunidade dos Tristes, com sorrisos tímidos, brincando com uma bola velha. Ele não entendia por que havia um muro, e decidiu chamar a atenção de uma menina chamada Sofia, que estava sozinha, observando o que acontecia do lado oposto.
“Por que não podemos nos unir?” Lucas perguntou. Sofia olhou para o muro e disse, “Nossos pais dizem que somos diferentes, e que esse muro nos protege. Mas, às vezes, sinto falta de brincar com outras crianças.”
Ouvindo suas palavras, Lucas formou uma ideia. Ele pediu ajuda a seus amigos e, juntos, começaram a coletar pedras e flores, formando uma linda muralha colorida na base do muro. Com o tempo, as crianças dos dois lados começaram a se reunir para admirar as obras, fascinadas pela beleza das flores e pela liberdade dos sorrisos.
Certa tarde, uma forte tempestade chegou, e o muro colorido começou a desmoronar. As crianças, temerosas, correram para se abrigar, mas, em meio ao caos, Lucas teve uma ideia que refletiu sua coragem: ele gritou, “Vamos ajudar umas às outras!” Todos se uniram, passando entre os escombros, e ajudando-se a encontrar abrigo.
Quando a tempestade passou, o muro não estava mais lá; apenas crianças de ambas as comunidades estavam reunidas, com os corações cheios de bondade e amizade, prontos para construir um novo começo.
A fábula nos ensina que muros criados pelo medo e pela desconfiança podem ser quebrados pela coragem de amar e respeitar uns aos outros. Todos somos mais fortes quando trabalhamos juntos, transformando diferenças em amizades.