A Paciência da Cachoeira e a Sabedoria da Família
A Paciência da Cachoeira e a Sabedoria da Família
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A Paciência da Cachoeira e a Sabedoria da Família

Era uma vez, em tempos antigos, uma pequena aldeia situada à sombra de montanhas majestosas. Na encosta de uma dessas montanhas, havia uma encantadora cachoeira que desaguava em um lago cristalino. A água era pura e refletia a luz do sol como um espelho, atraindo a atenção de todos da aldeia.

Em uma modesta casa próxima, vivia a família Ribeiro, composta por pai, mãe e três filhos. O pai, seu Manuel, era um homem trabalhador e de fé, enquanto sua esposa, Dona Marta, era conhecida por sua bondade e paciência. Porém, a impaciência de seus filhos, especialmente o mais velho, Pedro, preocupava Dona Marta.

Certa manhã, enquanto os filhos brincavam próximo à cachoeira, Pedro decidiu que queria escalar uma das pedras enormes que delimitavam o lago. Ele acreditava que, ao chegar ao topo, veria um mundo novo, belo e cheio de oportunidades. Seus irmãos tentaram dissuadi-lo, dizendo que a empreitada era perigosa, mas Pedro, impetuoso, ignorou os avisos.

Subindo é complicado, e as pedras eram escorregadias. Após várias tentativas frustradas e quedas, ele se sentiu frustrado e quase desistiu. Quando estava prestes a voltar, ouviu o suave gotejar da água. Olhando em direção à cachoeira, notou que a água, embora forte, caía pacientemente sobre as rochas, esculpindo-as lentamente ao longo do tempo.

Dali a alguns instantes, Pedro, tocado pela visão, percebeu que a força da cachoeira não estava na pressa, mas na persistência. Simplesmente continuando a fluir, a água moldava a própria rocha, sem perder a graça da sua essência. Pedro desceu cuidadosamente, refletindo sobre a lição que a cachoeira lhe ensinara.

Quando voltou para casa, ele compartilhou a experiência com sua família. Dona Marta sorriu, feliz por ver a mudança no coração de seu filho. O pai, seu Manuel, acrescentou que a paciência é uma virtude que nos ensina a valorizar o processo e a esperar pelo resultado.

Assim, inspirados pela sabedoria da cachoeira, os Ribeiro aprenderam que a paciência pode, sim, modelar suas vidas de maneira surpreendente e que, muitas vezes, o caminho mais lento é o que nos conduz às maiores conquistas.

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