Esforço Pleno na Fazenda Serena
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Esforço Pleno na Fazenda Serena

Numa pequena fazenda chamada Serena, existia um vilão que era conhecido por todos. Seu nome era Névoa, e ele era um cavalo que adorava ridicularizar os outros animais por suas tentativas de contribuir para a fazenda. Névoa sempre dizia que esforços adicionais eram perda de tempo, afirmando que ele, por ser um cavalo forte e rápido, nunca precisou se esforçar para ser o melhor.

Certa vez, a fazenda ficou em apuros. A colheita de verão tinha sido ruim e o inverno estava se aproximando. Todos os animais, inclusive Névoa, teriam que dar o seu melhor para garantir que houvesse comida suficiente para sobreviverem até a próxima colheita.

Como em todas as manhãs, Galo, o despertador da fazenda, cantou bem cedo, mas naquele dia, ele cantou mais alto e mais animado, sabendo que precisava motivar a todos. Agindo contra a descrença de Névoa, cada animal, do menor ratinho ao mais robusto dos bois, começou a trabalhar com todas as suas forças. Eles sabiam que dependiam um do outro e que o trabalho árduo era essencial para o sucesso.

A Porquinha Rosa, responsável por revolver a terra, mesmo não sendo a mais forte, seguia adiante com determinação, sem descansar, para preparar a terra para o plantio. As galinhas, lideradas pela sábia Mãe Clotilde, buscavam maneiras de proteger seus ovos para garantir que houvesse mais pintinhos na primavera. Mesmo o pequeno ratinho, Ratico, fazia a sua parte, reunindo as sobras de grãos e guardando-as com cuidado.

Névoa, com sua habitual arrogância, recusava-se a admitir que precisava se esforçar mais. Ele falhava em entender por que deveria trabalhar duro como os outros, pois sempre tinha sido suficiente fazer o mínimo. No entanto, mesmo ele começou a ver que a fazenda Serena poderia não sobreviver ao inverno se todos não dessem o seu melhor.

À medida que os dias passavam, um milagre acontecia. A fazenda Serena começou a se transformar. Os celeiros ficaram cheios de alimento, e havia um novo brilho de esperança. Até Névoa começou a contribuir, puxando o arado mais pesado que ele antes se recusava a tocar.

Por fim, Névoa compreendeu a lição mais valiosa: que dar o seu melhor, independentemente do quão talentoso se é, torna qualquer grupo – seja uma fazenda ou uma família – mais forte e capaz de superar quaisquer desafios.

A lição de moral: não importa quais sejam nossas habilidades naturais, o esforço genuíno e a dedicação ao trabalho fazem com que alcançarmos objetivos antes considerados impossíveis. Névoa aprendeu que subestimar a importância do esforço é um erro, e que ao contribuir com o nosso melhor, fortalecemos não só a nós mesmos, mas toda a nossa comunidade.

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