Era uma vez uma trilha na floresta que levava a um lugar de pura felicidade. Três amigos — Lúcia, Pedro e Matias — estavam decididos a encontrá-lo. Lúcia era uma garota de olhos atentos e sorriso constante. Pedro, de poucas palavras, tinha um coração repleto de bravura. E Matias, o mais velho, era sábio e cheio de histórias.
“Ei, vocês viram isso?” perguntou Lúcia, apontando para uma série de pegadas misteriosas.
Pedro se aproximou, examinando-as. “Parece que temos companhia.”
Matias riu. “Não se preocupem, são apenas pegadas de coelho.”
A trilha se abria em diversas direções, e as árvores pareciam sussurrar segredos antigos. O sol se filtrava entre as folhas, criando padrões de luz e sombra no chão.
“Qual caminho devemos seguir?” perguntou Lúcia.
Pedro olhou ao redor. “O que seu coração diz, Matias?”
O velho sorriu. “Sempre sigo a trilha iluminada.”
Então, eles seguiram o caminho onde a luz do sol brilhava mais forte. A floresta parecia celebrar sua escolha com o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas.
De repente, uma gargalhada veio de trás das árvores. Pedro alertou, “Fiquem perto!”
Um homem surgiu, com uma cesta cheia de frutas silvestres. “Não temam, sou apenas um coletor de frutas,” disse ele, ainda sorrindo.
Lúcia estava curiosa. “Você sabe onde fica o lugar da felicidade?”
O coletor de frutas apontou. “Continuem nessa trilha e vocês encontrarão.”
Os amigos agradeceram e continuaram seu caminho. Matias começou a contar histórias de aventuras e magia, fazendo-os esquecer do tempo e das preocupações.
Ao anoitecer, chegaram a uma clareira. Lá, luminárias naturais feitas de vagalumes pendiam das árvores, e uma pequena cachoeira tocava uma música suave e agradável.
Pedro ergueu uma sobrancelha. “É aqui?”
Matias assentiu. “Podemos sentir…”
Lúcia completou, “…a felicidade.”
Eles se sentaram, compartilhando histórias e risadas, encantados com a simplicidade e beleza do local.
“Eu me sinto tão… leve,” disse Lúcia.
Pedro olhou para seus amigos. “A felicidade é estar aqui com vocês.”
Matias colocou uma mão sobre seu coração. “E ela está em nós. Hoje, aprendemos que felicidade é a jornada e as amizades que formamos no caminho.”
Os três amigos entenderam, naquele momento, que a verdadeira felicidade não era um lugar na floresta, mas sim o sentimento que experienciavam juntos. Com corações cheios de alegria, sabiam que podiam levar essa felicidade consigo, onde quer que fossem.